Olá a todos, é com tristeza que me despeço de um grupo tão agradável e querido.. Foi um gosto enorme trabalhar convosco!!! Desejo-vos a maior sorte do mundo a nível profissional, mas também a nível pessoal ;)
Aqui fica um poema, que gosto muito, como forma de dedicatória final :)
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que minha vida
É a maior empresa do mundo…
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
Se tornar um autor da própria história…
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
Um oásis no recôndito da sua alma…
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “Não”!!!
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta…
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…
F. Pessoa
beijinhos (da amiga Ana Costa e Silva)
terça-feira, 28 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
Uma vez que estamos quase a desperdir-nos, aqui vai um conselho de Paulo Coelho, que espero que sigam ;)
"Escreve. Seja uma carta, um diário ou umas notas enquanto falas ao telefone, mas escreve. Procura desnudar a tua alma por escrito, ainda que ninguém leia; ou, o que é pior, que alguém acabe lendo o que não querias. O simples acto de escrever ajuda-nos a organizar o pensamento e a ver com mais clareza o que nos rodeia. Um papel e uma caneta fazem milagres, curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem a esperança perdida. As palavras têm poder."
Paulo Coelho
Paulo Coelho
terça-feira, 10 de maio de 2011
Ciência vs Literatura?
Reparem em como as várias etapas do método científico estão integradas no poema:
Busca da amostra a ser estudada:
Encontrei uma preta
que estava a chorar, pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolha cuidadosa da amostra:
Recolhi a lágrima com todo o cuidado
num tubo de ensaio bem esterilizado.
Observação atenta e análise cuidadosa:
Olhei-a de um lado, do outro e de frente:
tinha um ar de gota muito transparente.
Experimentação:
Mandei vir os ácidos, as bases e os sais,
as drogas usadas em casos que tais.
Ensaiei a frio, experimentei ao lume,
Resultado- constatação da hipótese formulada:
…de todas as vezes deu-me o que é costume:
nem sinais de negro, nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo) e cloreto de sódio.
Desafio:
Pesquisem na Internet outros textos que abordem ciência e partilhem ;)
Filme Trainspotting - Comentário
terça-feira, 3 de maio de 2011
E já agora um pensamento:
"O conhecimento tem de ser constantemente melhorado, desafiado e incrementado, caso contrário desaparece."
Peter Drucker (in "As Lições de Peter F. Drucker)
Peter Drucker (in "As Lições de Peter F. Drucker)
E porque há muito que já não postava um poema para vocês, cá vai um do nosso Régio:
Cântico Negro (José Régio)
"Vem por aqui" - dizem-me alguns com olhos doces,
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom se eu os ouvisse
Quando me dizem "vem por aqui"!
Eu olho-os com olhos lassos
(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre da minha Mãe.
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam os meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde,
Por que me repetis: "vem por aqui"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Pra desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas, e coragem
Para derrubar meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velhos dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátrias, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados e filósofos, e sábios.
Eu tenho a minha Loucura!
Levanto-a, como em facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe,
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
- Sei que não vou por aí!
"Vem por aqui" - dizem-me alguns com olhos doces,
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom se eu os ouvisse
Quando me dizem "vem por aqui"!
Eu olho-os com olhos lassos
(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre da minha Mãe.
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam os meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde,
Por que me repetis: "vem por aqui"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Pra desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas, e coragem
Para derrubar meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velhos dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátrias, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados e filósofos, e sábios.
Eu tenho a minha Loucura!
Levanto-a, como em facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe,
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
- Sei que não vou por aí!
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Sessão 26 de Abril
terça-feira, 5 de abril de 2011
Processos e métodos científicos
Em grupo procedam à elaboração de um PowerPoint tendo por base os seguintes tópicos:
•Definição de ciência;
•Identificação das técnicas e métodos científicos;
•Identificação de algumas invenções dos últimos séculos e os respectivos inventores, referindo a utilidade das mesmas;
•Pesquisa na net e selecção da história de um cientista;
•Selecção de um artigo científico e identificação da estrutura;
Depois da apresentação oral, coloquem-nos na rede!
•Definição de ciência;
•Identificação das técnicas e métodos científicos;
•Identificação de algumas invenções dos últimos séculos e os respectivos inventores, referindo a utilidade das mesmas;
•Pesquisa na net e selecção da história de um cientista;
•Selecção de um artigo científico e identificação da estrutura;
Depois da apresentação oral, coloquem-nos na rede!
Crónica "A gripe das Aves" para comentar
Leiam atentamente a crónica que se encontra na rede e elaborem a partir da mesma um comentário sobre a gripe das aves.
terça-feira, 15 de março de 2011
Autobiografia criativa
Consultem na rede,a definição e as caracteristicas deste tipo de textos, bem como um exemplo (Biografia de Sophia de Mello Breyner) e:
– Produzam uma autobiografia criativa/imaginária de um animal ou de um objecto;
– Produzam uma autobiografia criativa/imaginária de um animal ou de um objecto;
sexta-feira, 11 de março de 2011
Visita de Estudo - Alfândega Régia e Nau Quinhentista
terça-feira, 1 de março de 2011
Filme "O Barco do Rock"
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
E agora...
Recordem um programa de TV, de rádio ou uma situação em que se tenha pretendido comunicar, transmitir alguma informação e em que por razões várias se tenha gerado um mal-entendido, ou seja, aquele que pretende comunicar algo - o emissor -, não se souberam expressar adequadamente, fazendo com que aquele a quem ele se dirigem - o receptor - não o entenda ou o entenda mal. Porque sucedem esses equívocos, esses mal-entendidos? As próprias particularidades da língua portuguesa, sobretudo para quem não a domina razoavelmente pode levar a que muitas vezes se diga uma coisa e se perceba outra... Alguma vez viveram uma experiência dessas? Relatem-na.
Continuando...
Ao longo da vossa vida devem ter utilizado a língua portuguesa - oral ou escrita - para expressar sentimentos, partilhar ideias, exprimir dúvidas, enfim, para comunicar algo. Recordem um momento importante da vossa vida em que tenham recorrido à expressão escrita para se fazerem entender/ compreender, por exemplo através de uma carta, um diário, etc. e digam como essa forma de organização das ideias, de expressão, foi importante para vocês. Caso não possuam um momento assim significativo, citem uma leitura (por exemplo de tipo biográfico, memórias) que vos tenha marcado profundamente como pessoas, com o qual tenham aprendido algo, que tenha influenciado a vossa forma de ser, de estar.
Para começar...
Num texto de características autobiográficas (história de vida), recordem todo o vosso percurso de vida até ao momento, nomeadamente o vosso percurso escolar, as oportunidades que tiveram ou não de estudar, de completar por exemplo o 12ª ano e digam porque não o fizeram. Que acontecimentos impediram que isso se concretizasse? A família? Os amigos? Os professores? A falta de dinheiro? As companhias? Acham que só a escola permite momentos de aprendizagem? Citem duas ou três situações da sua vida que vos permitiram ser as pessoas que hoje são.
O Elemento
" Todo o ser humano é diferente de mim e único no universo; não sou eu, por conseguinte, quem tem de reflectir por ele, não sou eu quem sabe o que é melhor para ele, não sou eu quem tem de lhe traçar o caminho; com ele só tenho o direito, que é ao mesmo tempo um dever: o de o ajudar a ser ele próprio.”
Agostinho da Silva
“Não há dois seres humanos iguais, todos nós nos distinguimos uns dos outros, não só por diferenças genéticas, mas também culturais. Cada um de nós apresenta um conjunto de características (físicas, psicológicas, educacionais, culturais....) que nos torna únicos, distintos. Somos únicos, porque temos não só essas características, mas também porque as nossas vidas se vão cruzando com as de outras pessoas, porque vamos vivendo experiências (boas e más) que nos vão marcando e nos vão moldando o carácter, a nossa maneira de ser. O meio familiar onde nascemos e crescemos, o nosso percurso escolar, os amigos, as boas e más vivências têm/tiveram obviamente influência na pessoa que hoje é. Assim, perante uma situação que pode ser igual para muitos, agirá provavelmente de outro modo porque tem a sua maneira de ser, de pensar, de agir e de actuar, que fazem de si único/única. Somos reflexo de tudo o que vivemos.”
Agostinho da Silva
“Não há dois seres humanos iguais, todos nós nos distinguimos uns dos outros, não só por diferenças genéticas, mas também culturais. Cada um de nós apresenta um conjunto de características (físicas, psicológicas, educacionais, culturais....) que nos torna únicos, distintos. Somos únicos, porque temos não só essas características, mas também porque as nossas vidas se vão cruzando com as de outras pessoas, porque vamos vivendo experiências (boas e más) que nos vão marcando e nos vão moldando o carácter, a nossa maneira de ser. O meio familiar onde nascemos e crescemos, o nosso percurso escolar, os amigos, as boas e más vivências têm/tiveram obviamente influência na pessoa que hoje é. Assim, perante uma situação que pode ser igual para muitos, agirá provavelmente de outro modo porque tem a sua maneira de ser, de pensar, de agir e de actuar, que fazem de si único/única. Somos reflexo de tudo o que vivemos.”
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Novo Acordo Ortográfico
Olá a todos! Vamos começar este novo módulo a reflectir sobre o Novo Acordo Ortográfico. Qual a vossa opinião? São a favor ou contra? Porquê? Sabem quais são são alterações? Dêem alguns exemplos.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Emigração/ Imigração
«A minha pátria é a língua portuguesa»
Fernando Pessoa
1.Partindo do conhecimento que têm da realidade da imigração, sobretudo através dos diferentes meios de comunicação social, reflictam sobre as influências culturais trazidas pelos nossos imigrantes (brasileiros, moldavos, romenos, etc.), presentes em vários aspectos do dia-a-dia e quem têm contribuído largamente para a sua descoberta, concretamente nas diferenças musicais, culinárias, desportivas e cinematográficas, etc. A sua presença é cada vez mais notória na programação cultural de muitas Câmaras Municipais e Associações Culturais, sobretudo nas áreas metropolitanas de Lisboa ou do Porto. Reflictam, em particular, acerca do caso do Grande Porto.
2.A partir do conhecimento que têm da realidade linguística portuguesa, concretamente da sua diversidade, diferente de falante para falante, façam uma pequena reflexão sobre algumas palavras que embora enunciem uma mesma realidade se escrevam e pronunciem de modo mais ou menos distinto do uso que fazem os portugueses. Por exemplo: talho e autocarro... (port.); tem como sinónimos açougue e ônibus (bras.). A partir das diferenças que enumerar, explorem a riqueza desta diversidade linguística, que ilustra a própria evolução da língua portuguesa, associada à sua expansão e à sua importância no mundo.
Fernando Pessoa
1.Partindo do conhecimento que têm da realidade da imigração, sobretudo através dos diferentes meios de comunicação social, reflictam sobre as influências culturais trazidas pelos nossos imigrantes (brasileiros, moldavos, romenos, etc.), presentes em vários aspectos do dia-a-dia e quem têm contribuído largamente para a sua descoberta, concretamente nas diferenças musicais, culinárias, desportivas e cinematográficas, etc. A sua presença é cada vez mais notória na programação cultural de muitas Câmaras Municipais e Associações Culturais, sobretudo nas áreas metropolitanas de Lisboa ou do Porto. Reflictam, em particular, acerca do caso do Grande Porto.
2.A partir do conhecimento que têm da realidade linguística portuguesa, concretamente da sua diversidade, diferente de falante para falante, façam uma pequena reflexão sobre algumas palavras que embora enunciem uma mesma realidade se escrevam e pronunciem de modo mais ou menos distinto do uso que fazem os portugueses. Por exemplo: talho e autocarro... (port.); tem como sinónimos açougue e ônibus (bras.). A partir das diferenças que enumerar, explorem a riqueza desta diversidade linguística, que ilustra a própria evolução da língua portuguesa, associada à sua expansão e à sua importância no mundo.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Para vocês..
Onde você vê um obstáculo,
alguém vê o término da viagem
e o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro,
a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura."
“Porque eu sou do tamanho do que vejo/E não do tamanho da minha altura…” (Alberto Caeiro – Guardador de Rebanhos)
alguém vê o término da viagem
e o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro,
a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura."
“Porque eu sou do tamanho do que vejo/E não do tamanho da minha altura…” (Alberto Caeiro – Guardador de Rebanhos)
"Os Lisboetas" Sérgio Tréfaut- Reflexão sobre a imigração em Portugal
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Filme "Neste Mundo" de Michael Winterbottom
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