terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Novo Acordo Ortográfico

Olá a todos! Vamos começar este novo módulo a reflectir sobre o Novo Acordo Ortográfico. Qual a vossa opinião? São a favor ou contra? Porquê? Sabem quais são são alterações? Dêem alguns exemplos.

13 comentários:

  1. Por exemplo no pequeno enunciado que escrevi já há alterações a fazer, como "reflectir" que passa a "refletir" e "dêem", que pode passar a escrever "Deem".

    Expliquem-me quando se mantêm as consoantes duplas e quando não se mantêm!

    ResponderEliminar
  2. Fato=Terno
    Turma=galera
    Trem = comboio
    Toca-fitas = Leitor de cassetes
    Tela (de TV) = Ecrã
    Suco = Sumo
    Xícara = Chávena
    Drink = Bebida
    Time = Equipa / clube
    Parada = Demora
    Torcida = Claque
    São claras e facilmente reconhecíveis as situações em que deveremos mudar a ortografia que vimos utilizando até hoje. São mudanças superficiais, meramente gráficas, que não acarretam a menor interferência semântica ou sintáctica no uso e ordenamento da nossa língua. Continuaremos a falar exactamente como falamos e apenas em alguns casos é que aproximaremos a escrita à fonética que usamos na produção da oral da língua.

    ResponderEliminar
  3. As vantagens do novo acordo ortográfico são que de uma certa há a intenção de aproximar a linguagem escrita da linguagem falada. A queda quase total dos hífenes irá originar menos erros na parte escrita sem dúvida e iremos ficar mais próximos com o Brasil e também com Angola na ortografia, pequenos exemplos facto = fato, acção = ação, óptimo = ótimo. As pessoas mais idosas irão ter uma grande dificuldade em assimilar essa transformação, ainda maior que a mudança do escudo para o euro, na minha opinião é claro. Acho que esta mudança tem como propósito os aspectos económicos e políticos, favorecendo mais o Brasil que Portugal, pois a língua materna é nossa e nós é que nos iremos sujeitar à mudança e penso que deveria ser o contrário, mas lá está, é a minha opinião.

    ResponderEliminar
  4. Acordo ortográfico

    As consoantes duplas mantêm-se quando não são mudas, isto é, quando se pronunciam.
    Pegando no exemplo da palavra “facto”, onde pronunciamos o “c” antes do “t”, neste caso não removemos a consoante antes do “t”.
    No caso da palavra “olfacto” não pronunciamos o “c” antes do “t”, assim sendo, devemos remover o “c” e escrever só “olfato”.

    Do meu ponto de vista, e é preciso ter em conta que este ponto de vista é de alguém que não domina totalmente a língua portuguesa, talvez devido ao facto de não ter prosseguido os estudos, assim sendo, não posso dizer que concordo com estas alterações pelas seguintes razões;
    Penso que com estas alterações nos estamos a afastar do latim que aliás deu origem ao português. Se estas medidas têm como objectivo normalizar as regras linguísticas em todos os países que têm o português como idioma oficial para nos entendermos mais facilmente, então, deveríamos aproximar a língua portuguesa à inglesa uma vez que é a mais falada no mundo. Afinal de contas é o que vai acontecer daqui a uns anos quando em todos os países de língua portuguesa falarmos e escrevermos neste “português normalizado” e chegarmos à conclusão esta não é a “língua” mais falada no mundo, ai vamos tentar aproximar este “português normalizado” ao inglês. É caso para dizer “E esta hein?”

    ResponderEliminar
  5. Acordo Ortográfico
    Falar sobre o novo acordo ortográfico implica saber que em termos históricos já se fizeram várias tentativas de unificação da ortografia da língua portuguesa, sendo que a primeira data de 1911, que culminou em Portugal na primeira grande reforma. Depois existiram várias tentativas, sendo a mais importante a de 1990 que é a que está por trás de todo o celeuma levantado actualmente sobre esta questão.O novo acordo na minha opiniao tem coisas boas como más. Existem varias opinioes em relação a este assunto. De uma maneira geral, no final de tudo acredito que seja positivo. Mas ao vermos bem a situação, não será para toda à gente. Penso um pouco nas pessoas mais antigas que já têm alguma dificuldade na lingua portuguesa e já estão habituadas ao nosso portugues. Imaginem agora que terão que rever tudo aquilo que até entao aprenderam. Será um pouco radical creio eu. Mas se esta a ser pensado de modo que se torne mais facil, concordo. Uma situação positiva nisto será a unificação da lingua. Embora já se fale o “portugues” em varias partes do mundo, existe alguma coisa que a torna única no país de cada um. As opiniões neste sentido são no entanto contra. Cada um gosta de ser o mais original possivel e que se mantenha a veia do país o mais territorial que se consiga. O orgulho de um país passa também por esta vertente. Nós os portugeses de portugal, conseguimos lidar bem com esta situaçao, mas no brasil estão contra. 90% do país não está de acordo. Acham que vão perder a originalidade. Não entendo muito bem porquê, só lá falam portugues porque coloniamo nos por la. Enfim…

    Aqui ficam tambem alguns dos exemplos da mudança.
    1. Os meses do ano e os pontos cardeais deverão ser escritos em minúsculas (janeiro, fevereiro e norte, sul, etc.).
    2. Poder-se-á usar maiúsculas ou minúsculas em títulos de livros, no entanto a primeira palavra será sempre maiúscula (Insustentável Leveza do Ser ou Insustentável leveza do ser)
    3. Também é permitida dupla grafia em expressões de tratamento (Exmo. Sr. ou exmo. sr.) em sítios públicos e edifícios (Praça da República ou praça da república) e em nomes de disciplinas ou campos do saber (História ou história, Português ou português)

    Argumentos a favor
    - aproximação da oralidade à escrita
    - simplicidade de ensino e aprendizagem
    - unificação de todos os países de língua oficial portuguesa
    - fortalecimento da cooperação educacional dos países da CPLP
    - evolução da língua portuguesa
    - pequena quantidade de vocábulos alterados (1,6% em Portugal e 0,45% no Brasil)
    Argumentos contra
    - evolução não natural da língua
    - tentar resolver um “não-problema”, uma vez que as variantes escritas da língua são perfeitamente compreensíveis por todos os leitores de todos os países da CPLP
    - desrespeito pela etimologia das palavras
    - a não correspondência da escrita à oralidade. Por exemplo, existem consoantes cuja função é abrir vogais, mas que o novo acordo considera mudas nomeadamente em tecto, passando a escrever-se teto, dever-se-ia ler como teto (de seio)?
    - processo dispendioso (revisão e nova publicação de todas as obras escritas, os materiais didáticos e dicionários tornar-se-ão obsoletos, reaprendizagem por parte de um grande número de pessoas, inclusivé crianças que estão agora a dar os primeiros passos na escrita)
    - o facto de não haver acordo, facilita o dinamismo da língua, permitindo cada país divergir e evoluir naturalmente, pelas próprias pressões evolutivas dos diferentes contextos geo-sócio-culturais como no caso do Inglês ou do Castelhano
    - afecto com a grafia actual
    - falta de consulta de linguistas e estudo do impacto das alterações

    Por tudo o que foi dito, parece-me que ainda vai correr muita tinta, e muita discussão sobre este acordo. Como diz o ceguinho: “A ver vamos!”

    ResponderEliminar
  6. Sou contra o novo acordo ortográfico, acho-o um assassinato da Língua Portuguesa, mas se nos o impõem vamos ter que o aceitar, eu acho que uma Língua transporta consigo o evoluir do um povo e as suas características têm uma razão de ser.
    Não consigo entender a razão para estas alterações, é com o intuito de facilitar?
    Muitos jornais e revistas e até os telejornais já adoptaram o novo acordo ortografico e é como o Fernando Pessoa dizia: “primeiro estranha-se "ator" não ter um "c", mas, de facto, o "c" não faz falta e entranha-se. “

    ResponderEliminar
  7. Pessoalmente sou completamente contra o acordo ortográfico, principalmente da forma como ele foi efectuado já que em vez de serem os outros países a adaptarem-se ao nosso português, fomos nós a pátria mãe da língua a ter que nos adaptar à forma de falar e escrever principalmente do Brasil. Quando temos exemplos de outros países, como por exemplo a Inglaterra, que eu tenha conhecimento nunca fez nenhum acordo ortográfico com os outros países de língua inglesa e que eu saiba eles continuam a entender-se perfeitamente. Quanto às consoantes duplas que ficam e que não ficam aqui ficam alguns exemplos: desaparecem -ação, ereção, reação. Mantém-se em fricção, sucção.

    ResponderEliminar
  8. Eu não concordo muito com este acordo ortográfico devido a ficar mais parecida com a língua brasileira. Mas o principal argumento deste novo acordo é aproximar a escrita da oralidade e também querem simplificar mais o ensino da língua portuguesa por causa de alguns erros que se dá na escrita por falta de alguns assentos. Com isso eles tentam ao máximo ajudar as pessoas aproximando a língua mais a maneira como as pessoas falam.

    Luís Santos

    ResponderEliminar
  9. O novo acordo ortográfico no meu ver veio facilitar mais a escrita pois no caso da língua portuguesa a bastantes palavras que se dizem duma maneira e se escrevem de outra.
    EX:
    Accionar – acionar
    Seleccionar-seleciona
    Recepcionista-rececionista
    Expcional-excecional
    Estes acordos vem reparar e unificar todos os países de língua portuguesa e tentar encontrar uma maneira para a escrita ser toda igual.

    ResponderEliminar
  10. Portugal é o berço da Língua Portuguesa, uma Língua que, pela sua riqueza, não merece o país que a usa. No entanto, isso não quer dizer que se abdique da nossa identidade linguistica, para que outros a possam entender. A Língua Inglesa tem diversas “versões”, sem que os ingleses, os americanos, os irlandeses, entre outros, abdiquem da sua identidade. Mas, cada um destes paises assume a sua personalidade, não são povos de vergar por causa de mais euro ou menos euro.

    ResponderEliminar
  11. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  12. A língua é o espelho de uma cultura e como tal esta também é alvo de uma evolução constante assim como a própria cultura.
    Apesar de fundamentarem as causas deste acordo ortográfico com o facto de aproximar a linguagem oral da escrita, a verdade é que este acordo acaba por aproximar a nossa língua à língua portuguesa adulterada pelos brasileiros. Tendo este acordo se tornado mais vantajoso economicamente do que culturalmente.
    Disto são exemplo algumas palavras, tais como:
    metro - metrô
    bebé - bebê
    que na minha perpectiva provam de que a intenção deste acordo não é bem aproximar a linguagem oral da escrita.
    Como disse no ínicio, a língua é o espelho de uma cultura e por isso mesmo é complicado mantermos semelhantes as culturas de dois países tão distintos e longínquos.
    Mas já que os nossos governantes têm trabalhado tanto, ao longo destas últimas décadas, para obter uma sociedade e economia nacional semelhante à brasileira, sem classe média, com miséria e incentivando à criminalidade e penalizando sempre o zé povinho, venha daí a língua também!!!!

    ResponderEliminar
  13. Falar sobre o novo acordo ortográfico implica saber que em termos históricos já se fizeram várias tentativas de unificação da ortografia da língua portuguesa, sendo que a primeira data de 1911, que culminou em Portugal na primeira grande reforma. O alfabeto português passará de 23 para 26 letras, com a inclusão em definitivo do k.

    característica caraterística
    intersecção interseção
    infeccioso infecioso
    facto fato
    olfacto olfato
    conceção concepção
    súbdito súdito
    amnistia anistia
    amígdala amídala
    súbtil sútil
    académico acadêmico
    ingénuo ingênuo
    sénior sênior
    cómico cômico
    vómito vômito
    fémur fêmur
    abdómen abdômen
    bónus bônus
    bebé bebê
    puré purê
    judo judô
    metro metrô
    andámos andamos

    ResponderEliminar